PASSAPORTE PARA O INFERNO

PASSAPORTE PARA O INFERNO
ÚLTIMO LANÇAMENTO
Perplexo e pensativo, caminho pelas ruas pensando no que somos...
Quanta razão está imbuída no nosso coração; realidades sem fantasia. Somos nocivos, causamos e transmitimos alegria e tristeza, o mal e o bem. Às vezes, instintivamente, causamos mal a quem queremos bem. Poderíamos ter o instinto de rato que, mesmo indefeso entregue aos instintos sádicos de um gato. Até mesmo uma cobra que vive rastejando, odiada por todos e causando destruição, e por isso destruída. A traição é o pior mal da natureza.
Amigos de verdade são raros.

08 junho 2013

                Comenda "Causas Imortais" -agraciada pela Academia de Letras do Brasil ALB- ao
                                       Comendador Luiz de Carvalho Pádua
Comendador Luiz de Carvalho Pádua
"Comenda Personalidade 2012" - Agraciado pela Academia de Artes e letras de Cabo Frio (RJ)

05 junho 2013

Na Sombra da Desilusão

                               Luiz Pádua

Meus sonhos se desvaneceram
Vivo nos  vales cinzentos da amargura
Mais uma ilusão perdida
Mais uma esperança que não dura

Continuo tateando sem rumo
A procura da porta da felicidade
Pois o mundo não perdoa
Só esbarro em falsidade

Desisto e sigo em círculos
Hei de achar  esse amor
Que aparece e desaparece
Só fica o torpor

Somente lágrimas, apenas dor
Quão distante sinto o perfume da flor

Cabeça de Poetas



                                Luiz Pádua

Cabeça de poetas terra de sonhos
Amor, fé em escassez, gritos de gente
Dramas e tragédias numa crescente
Não há quem aguente

Mundo, vida, terra e lua apagada
Nas necessidades da vida, música, paz e amor
Traições e frustrações fé dispensada
Noites de tristezas e de dor

Quanta coisa sem nexo, quanta confusão
Ninguém entende mais nada
Silencia para não blasfemar só resignação
Passo correr em disparada

Não quero teus beijos atoa
Nem quero teus abraços
Quero apenas um barco sem proa

Navegar sempre só sem ilusão
Esquecer teus beijos
que feriram meu coração. 

A Criança Cresceu

                                  Luiz Pádua

A criança cresceu e o sorriso apagou
Daquela criança nada restou
O que adianta sorrir, sofrer, ou lamentar
Se a criança que tinha dentro da gente
Cresceu, cercou-se de malícias,
Ficou egoísta e buliçosa
O que adianta contestar ou protestar
Se a gente não pode recomeçar...
A gente vai sonhando num crescente
Para, olha para trás vê o que ficou
Quanta saudade que a gente sente
A gente que chegou num berço chorando
Sai da arena deixando a luta sonhando.
Quanto mudou a gente

NÃO HÁ QUEM AGUENTE!!!