PASSAPORTE PARA O INFERNO

PASSAPORTE PARA O INFERNO
ÚLTIMO LANÇAMENTO
Perplexo e pensativo, caminho pelas ruas pensando no que somos...
Quanta razão está imbuída no nosso coração; realidades sem fantasia. Somos nocivos, causamos e transmitimos alegria e tristeza, o mal e o bem. Às vezes, instintivamente, causamos mal a quem queremos bem. Poderíamos ter o instinto de rato que, mesmo indefeso entregue aos instintos sádicos de um gato. Até mesmo uma cobra que vive rastejando, odiada por todos e causando destruição, e por isso destruída. A traição é o pior mal da natureza.
Amigos de verdade são raros.

28 junho 2011

PRETÉRITO AMOR






O que ficou para trás hoje caiu no esquecimento
Já não me recordo de tantos momentos perdidos
Vivo hoje de lembranças vagas do nosso amor
Que um dia prometeu, mas, o destinou travou.

Macerou com sonhos e ilusões nossas máscaras
Definiu nosso amor como “Impossível ficou”
A tentação de voltar não tornou ao pensar
Apenas mostrou o tanto que deixamos de nos amar!

Amor findo, amor retraído, amor incontido.
Quanto amor! Mas também muito torpor
Covardia é o que eu diria que houve um dia
De não ter a certeza que nos pertenceríamos.

Ah! Amor covarde, tanta maldade, tanta deslealdade.
Caísse no marasmo do cotidiano sem liberdade,
Mostrasse que a vida é como a maré cheia
Que um dia se esvazia e deixa a nostalgia!

Su Angelote

22 junho 2011

Vidas Fingidas





Paro de pensar
Quantos disparates
Quantas grandezas escondidas
Vidas fingidas

Imensa felicidade perdida
Egoísmo, alegria para um
Felicidade para nenhum
Não quero nada mais ver

Não quero mais pensar
Não vale a pena torturar-se
Torturas trazem  tristezas
Tristezas geram revoltas e incertezas

O silêncio impera
Um casal namorando
Eu aqui pensando...


(Luiz Pádua)

21 junho 2011

O caminho do sol

Caminho com o vento da sensatez

Levando a pasta na mão

O sol é causticante maltrata-me de vez

Por que não procurar a sombra então?

Qual nada...

Há muita coisa a fazer

Nada de olhar o sol se repartindo

Nem de nuvens se abrindo

Eu não vou como ele vai

Pois não sei para onde ele vai...

Eu sei aonde vou

Vou ler, vou amar

Por quê?

Porque sim!

Vou caminhar com o vento

Ou contra o vento se precisar

Sem lenço e sem documento

Eu vou

Por quê?

Porque sim!!!

Por que não?

Ora bolas!

Porque sim!

Lá vou eu.


(Luiz Pádua)

15 junho 2011

Amar é Viver

Se amar é viver

Por que vou morrer

De tanto amar?

(Luiz Pádua)

Mundo de ilusão


Sorrimos pra não dizer não

Choramos por emoção

Amamos com o coração

Neste mundo de ilusão

Somos apenas sombras na escuridão

Luiz Pádua

14 junho 2011

Sonhos de verão

Estás distante, mas parece-me próxima

Tua figura de mulher a tomar

Todo o vão de um sonho

Ah! Se eu não soubesse sonhar

Com tudo que não tenho

E só tenho um sonho, seria mais pobre

E não ouviria tua voz,

Que fora do sonho está calada,

Indiferente ao tanto que te amo.

Há tanto tempo sem ver-te, há tantos...

Antes os dias eram melhores,

Mas os dias não são sonhos

E eu não precisava sonhar tanto

Para amar-te como te amo agora.

(Luiz Pádua)

As 4 estações do amor


Uma vida de amor em um casal é constituída de quatro tempos, senão vejamos:

PRIMAVERA:- É a estação do amor, da felicidade e é a mais gostosa, pois o casal está apaixonado. Os pombinhos vivem felizes em beijos e abraços na maior felicidade do mundo. Ao se despedirem-se de um encontro vão para suas casas, cada um já pensando no encontro do dia seguinte e chegam até a sonharem com seu amor e aguardando o próximo encontro.

VERÃO:- É a continuação da primavera; os dois continuam se amando cada vez mais. É a estação do planejamento de planos para um futuro casamento. A moça preocupa-se em fazer o enxoval e o rapaz procura a fazer economias para comprar sua roupa de casamento e guardar algum para uma possível “lua de mel”.

As núpcias será o ponto mais alto do amor do casal, mas como tudo que sobe também desce, é no ápice do amor que se inicia o declínio do amor.

OUTONO: É a estação da realidade. Depois de algum tempo de casados vivendo com muito amor e felicidade, logo após o primeiro ano de casados aparecem os tropeços de vida a dois e suas responsabilidades. O homem passa a chegar em casa mais tarde, precisa bater um papo com os amigos; ele não sabe, mas a verdade é que está enjoando da vida de casado, todo o dia a mesma rotina de sempre, nada muda a não ser a responsabilidade. Pagamentos de contas, compras... Paga isso e aquilo, e à noite ainda tem o compromisso sexual rotineiro com a mulher amada... É “um deus nos acuda”.

O filho começa balbuciar as primeiras palavras. Tanto o amor do pai, como o da mãe volve-se totalmente para o filho que continua crescendo.

INVERNO:- A mulher está acima de seu peso. O marido está criando uma barriga que já é visível e já nem para mais em casa e só chega para dormir. A mulher depois de dar banho no filhinho, alimentá-lo e colocá-lo para dormir, vai se deitar. O marido chega e deita ao seu lado virado para outro lado e põe-se a roncar.

Na realidade eles estão no inverno do casamento e já não estão suportando mais a vida entre dois. O amor entre os dois parece que esvaiu-se. Aparecem as primeiras discussões continuadamente entre eles. Passa-se o tempo, cessam-se confidências e o amor também passa.

A vida do casal já não é aquela de quando se conheceram; mudou-se completamente.

O que fazer? Ai vem o bom senso e diz: “se quiserem continuar vivendo no inferno, que continuem, mas se quiserem tentar uma nova vida e recomeçar tudo de novo e dar o amor que ainda está no peito a outra pessoa, que seja o mais rápido possível”.

Mas o que mais se usa é a separação. O casamento chegou ao seu final.

Que sejam felizes.

Luiz Pádua

Sentir teu perfume

Eu podia tornar-me invisível

Só para estar junto a ti

Estaria mais presente do que agora

Com as minhas mãos tocarei teu rosto

Tua pele macia do teu corpo atrativo

Não chorarás pela alegria que vou te deixar

Que será maior que os anos de vida

Que temos para viver

Quando fores deitar eu também irei

Só para acariciar sua pele suave

Que nem uma pluma

Sentir o teu perfume

Quanta coisa poderia fazer para te agradar

Ah! Se eu tornar-me invisível...

(Luiz Pádua)

Roubaste minha mente

Roubaste os meus sentidos

Levando contigo a esperança de vida a dois

A satisfação de ouvir ser chamado de querido

A vontade de olhar para outra mulher

Só não me levou as esperanças de viver

Sabe por quê? Ainda espero por ti

Na neutralidade do meu eu

Só penso em ti

Roubaste até a minha mente

Nela penetraste e não saíste mais

E agora, como enfrentar a vida

Carregando-te na minha cabeça?

Ora! Carregarei sim, enquanto eu viver

Acostumei a estar contigo

Mesmo sem nunca ter-te visto um dia

Nem um minutinho sequer

Não viverei nunca sem ti

Sabe por quê?

Tu já és um pedaço de mim

Es a minha verdadeira mulher.

Luiz Pádua